A MUSA INESPERADA

 

Baseado numa Escultura de Leopoldo Martins

 

No oco das

Palavras, no

Tão Interior

Delas, vontades

Dançam, as de

Brotar Musas, e

Às vezes, surge

Do nada, surpresa,

Uma, a que não

Se sabe caber

Nos versos, e nem,

Ao menos ver-se,

Em letras sílabas…

Repentina, já

Nelas, dá-se a ver

Pé ante pé, andar,

Olhos arregalados:

- Onde estou?

E assim vai

No ir-se desse

Fazer-se, A

Bela, ao não

Menos belo, o

De se achar

Ao poema. Feliz,

Palavra por palavra,

 

À ponta do grafite, a

Arte final: A que sorri!

DA MONTANHA
Enviado por DA MONTANHA em 06/11/2023
Código do texto: T7925954
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