A poesia agora abraço

I

Antes enervava

Também hoje faço

Mas se outrora chorava

A poesia agora abraço

II

Aos pontapés mando ao longe

Meus problemas e desalinhos

Os meus versos são onde

Me realizo à atirar espinhos.

III

Linda como rosa

De espinhos repleta

Nada cor-de-rosa

Boca do inferno, profeta.

Docke Lima
Enviado por Docke Lima em 15/01/2024
Reeditado em 19/01/2024
Código do texto: T7977027
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