Guardião

Silenciosa profissão

Que guarda o descanso alheio

Dei-me em oração

Força e coragem

Para ser guardião.

Santos sois

Nosso senhor do Bonfim

Que zela de mim

Para que eu zele pelos outros

A alma e coração.

Ninguém nos vê

Anônimos da última morada

Com chave dos portões

Que abri para outra existência

Somos apenas as mãos.

Não somos julgadores

Não somos malvados

Estamos em obrigação

Que estamos a enxugar as lágrimas

Exercendo a profissão.

Compaixão para os que ficam

Oração para os que vão

Vivencias na terra

E para ela se volta

Inquieta sensação

Reviver na mente os que se vão

Obrigados a ser agente de transformação.

Não podereis

Amar a profissão

Desamaria a minha essência

No padecimento de alguém

Em minha profissão.

Thiago Sotthero

Thiago Sotthero
Enviado por Thiago Sotthero em 23/01/2024
Código do texto: T7982801
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