Decadência
 
- Oi amor, vamos fazer neném?

A prostituta observou o homem calvo.

Levantou-se, acariciou o rosto esquálido que lhe sorria amarelado.

Estava dopada.

Conduziu o “cavalheiro” ao cortiço imundo.

- Sem camisinha, “tá benhe”?

Ato consumado.

Na madrugada Elisa apanhou o copo d’água e sorveu o coquetel de AZT.
 
 
Menção honrosa no 1º Concurso da Nova Literatura em Maio de 2009.
 
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