Um gole, um verso

Eu conheci, no calçadão de Ipanema, um mendigo de terno Armani e chapéu panamá. Sujeito invocado, com brilho no olhar, recitava versos desconexos de poetas imortalizados nas palavras. Com sua garrafinha inseparável, era um gole e um verso... Aquele homem atraiu uma multidão a sua volta e não parou de recitar enquanto a noite não chegou, até que sua bebida acabou...

Renan André
Enviado por Renan André em 24/10/2012
Reeditado em 27/08/2020
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