Domingo pandêmico

As prostitutas informais da cidade passeiam pela praça e surgem detrás do coreto verde com seus dálmatas em peles cansadas e pintas. Pontadas no estômago. O homem da máscara pandêmica na testa coroa a tarde dos excêntricos desesperançados. Crianças fazem pantomimas mal ensaiadas com os doces esquecidos nas mãos dos pais e dos bancos defeituosos de tempos.

As prostitutas informais cumprimentam o homem da máscara pandêmica. Atestam sua mesura que desmancha a imperfeição da vida e do domingo. Mais um.