Valor ou Virtude?

Num pequeno sítio, morava um casal que pouco ia até a cidade.

Mas, de repente, teve que sair às pressas para lá, porque a esposa estava prestes a dar à luz uma criança prematura.

Enquanto a mãe estava em serviço de parto, o pai pensava qual nome daria para a criança. E pensando ele, que nada era por acaso, iria abrir uma daquelas revistas que se encontravam na recepção do hospital. A primeira palavra que chamasse a sua atenção seria o nome do bebê que estava chegando ao mundo.

Para sua surpresa, seus olhos bateram nesta manchete: O VALOR DE UMA PESSOA. E sua mente fixou bem a palavra VALOR. “E agora? Se for homem, tudo bem. Mas se for mulher, eu preciso mudar”, pensou ele...

E montou o seu plano B. Se fosse mulher se chamaria Virtude. Porque virtude é um valor. E, no seu país, estava quase em extinção.

E para alegria daquele pai humilde, nascia uma menina. Ao vê-la, ele vai até a sua esposa e diz: “Minha querida, hoje, brotou entre nós a VIRTUDE. Um valor que nem se compra, nem se vende”.

Ao retornarem para o sítio, estava escrito na porteira da sua propriedade:

VALOR NEM SEMPRE É UMA VIRTUDE. MAS VIRTUDE É SEMPRE UM VALOR.