A MORTE ADORA

A morte adora pobre.

Sem cobre, sem vintém.

Rico se estica, mas morre também.

Com bigode, sem bigode.

Fardão...fardinha. Maranhão.

Entra Ney, Sai Ney. A filha.

Compra votos. Compra pertences.

Não compra a paz. E chora.

Nos lençóis maranhenses.

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 03/10/2010
Código do texto: T2536149
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