FORÇA BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA

OPERAÇÃO PANAMÁ

Henry James, agente especial do FBI tupiniquim foi infiltrado em uma missão para acabar com o cartel de prostituição de mulheres e crianças brasileiras no Panamá.

A primeira etapa de sua tarefa foi relacionar-se com o falsificador de bebidas, um dos fornecedores da mansão da modelo Carolina Compraz.

Em um dos seus encontros no escritório de Rafael Delano, observara pela primeira vez o assédio ilegal por menores, quando negociava um lote de uísque para a companhia inventada pelo governo a fim de legitimar a transação.

Um comprador de rum e vodca exaltou-se; tão logo o falsificador pôs fim em sua vida, mas tragicamente a menina escondida no armário também foi atingida pela bala e caindo das portas colocou a vista a segunda atividade criminal de Delano, que pensou em apagar Henry James, mas se convenceu de o deixar livre, canalizando as atenções à sua fuga dos compradores do álcool e da polícia local.

Por outras vias o FBI traçou um novo plano para colocar o agente em contato com a modelo, dona de toda a operação criminosa estudada. Henry James se apresentou como um chefe de crime para defesa pessoal e de serviços secretos das atividades ilegais de Carolina. Ganhou a confiança da mulher na primeira reunião quando atirou em Rafael Delano, no momento em que os dois discutiam sobre finanças, na verdade teve que fazer justiça por sua própria decisão e também para salvar seu disfarce que não podia se mostrar ao falsificador.

Após semanas de trabalho para Compraz, Henry tinha avaliado vários cenários para o ingresso de jovens dadas a prostituição, os casos estavam em andamento e faltava apenas a contratação de um advogado da confiança de Carolina que ainda não tinha escolhido um nome, eles estavam trabalhando na legalização das brasileiras em território panamenho.

Em um desfile para a socialite, o FBI munido de documentações adentrou ao evento afastando todo o público, ficando apenas as modelos e a proprietária responsável pela festa na mansão. Quando Compraz se dava por descoberta ela foi surpreendida com a documentação formalizada, sem saber como aconteceu chamou James para perguntar como aquilo havia se passado, o agente disfarçado disse que providenciou com alguém de sua confiança.

Foi então que o FBI deu sua segunda cartada, com denúncias relevantes contra a modelo, que se sentiu segura com as ações antecipadas de Henry James; eles não podiam prendê-la pelos primeiros fatos, mas ainda havia indícios que a deixaria a um triz da cadeia. Rodeada de suas comparsas ela chamou James ao canto do salão, solicitando os serviços do advogado que forjara toda a documentação das modelos contrabandeadas.

Naquele instante James comentou: já estou ciente da situação, vou contatá-lo agora! Desceu as escadas foi até a operação no andar de baixo, o FBI em equipe designou seu parceiro Fred para se passar pelo advogado. Henry voltou e convenceu Carolina sob a condição de indica-lo tão somente sob os termos do advogado que disse atende-la desde que soubesse todos os detalhes da operação para o bem de sua própria defesa.

Persuadida da solução aceitou os termos e foi assim que o FBI prendeu a maior traficante de mulheres das Américas, com a confissão de seus próprios atos ao agente disfarçado de advogado corrupto, grampeado para a ação.