...Eu creio

Eu creio em milagres,
Onde a mão do homem,
Não faz interferência,
E só Deus opera em silêncio,
Pelas suas entranháveis misericórdias.

Eu creio em milagres,
Onde a razão humana,
Frente a qualquer ciência,
Não justifica a evidência,
Da transformação sobre-humana.

Eu creio nos milagres,
Da água que se transformou em vinho,
Dos cinco pães que alimentaram as multidões,
Do cego que passou a enxergar,
Do coxo que voltou a andar,
Do leproso que foi curado,
Da menina que ressuscitou,
De Lázaro que já cheirava mal e reviveu.

Eu creio em milagres.
No milagre que transformou Saulo em Paulo a caminho de Damasco.
No milagre que estancou o fluxo da mulher que já andava encurvada.
No milagre que levou os amigos a subirem no telhado carregando a cama em que estava o doente para adentrá-lo na sala e ser curado.

Eu creio em milagres.
Milagres de ontem, de hoje, de amanhã, de sempre.
E por eu crer em milagres,
Eu creio na mensagem da cruz,
Eu creio na vida eterna,
Eu creio no poder da oração,
Que sem nenhum mistério,
Aproxima-nos de Cristo Jesus,
Que agora nos propõe:
Vinde a mim vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.
Meu fardo é leve e meu julgo é suave.

Eu creio em milagres,
E ainda hoje mais um milagre eu verei,
Por que creio que tudo que eu pedir, em oração, receberei.

Eu creio em milagres,
E por isso eu peço:
Senhor,
Atende ao pedido,
Deste coração,
Que neste instante,
Lê o poema que Lhe oferto
Como prova do meu Amor por Ti!


Liliane Prado
(Exercício poético)

 
Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 11/03/2010
Reeditado em 01/09/2014
Código do texto: T2133498
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