Oh, coisas boas: o topo não é avaliado. Viva o topo! Oremos!

Espero estar no topo! Eu acho que estou no 8º escalão, mas não tenho a certeza (chuif chuif). Eu quero estar no topo!! Ai, como eu gostava de estar no topo.

A chinfrineira em torno da avaliação docente continua. Eu já não sei o que é que "esta malta" quer. Eu só sei o que EU quero: eu quero estar no topo!!

Deixa cá ver se eu compreendo a situação (o momento!) que se vive na educação: ora bem... os contratados basicamente dizem que os do quadro são uns malandros, uns calões. Depois há um conjunto, ou melhor, todo um conjunto que, no âmbito do politicamente correcto, torce o nariz (e outras partes do corpo) à possibilidade de haver professores que não sejam avaliados. Há também aqueles que acham muito bem que o topo não seja avaliado (eu, por exemplo). Depois, ainda, há os que vêem os contratados como os professores excelentes, cheios, por exemplo, de competências em TIC e quadros interactivos e os do quadro (a corja velha), que nem sabem mexer num computador! Vejamos: o contrato: fresquinho e actualizado, recém saído da universidade, borbulhante de ideias proactivas (argghhhh), dedicado, compreensivo, JOVEM (jovem, senhores, a qualidade por excelência) e esforçado. O quadro: desactualizado, burro e a ficar coxo e a necessitar de bengala e de bengaladas no lombo, para aprender. É mais ou menos isto que se passa com os educadores da nação. Ou seja, em resumo, agora vive-se o momento o contrato contra o quadro. Irra!!!

Marx disse que a História só se repete duas vezes, uma em forma de comédia e outra em forma de tragédia. Comédia é pensar que a avaliação é absolutamente indispensável para o desempenho docente! Tragédia, por sua vez, é pensar que a avaliação é absolutamente indispensável para o desempenho docente. A diferença? Não há.

Quanto a mim, cómica e trágica só quero uma coisa: eu QUERO estar no topo, please!