Deus conosco: carne da minha carne
Eu te peço:
Junte brasas ardentes na cabeça da intolerância;
Amole com a gota d´água da paciência e teimosia a pedra do coração duro, até que fure;
Tire a cegueira que não sabe enxergar a novidade que está em cada amanhecer;
Encubra e resgate a vergonha que a dita civilização faz ao ser humano nascido cachorrinho da História e lixo da humanidade;
Deus conosco: carne de minha carne
Nos perdoe a prepotência
A pisa da dor imposta
A mentira, morte e roubo programados
e justificados em nome dos ídolos, riqueza, honra e poder.
Deus conosco, carne de minha carne
Incendeie o mundo velho pra todos se reconhecer
Mundo-irmão, novo céu e nova terra
Onde carneiro e onça
Cobra e criança brincam juntos
Onde branco, amarelo e “de cor” se querem bem como
Filhos irmãos do mesmo Pai-Salvador.