PRECE DOS PROTETORES

Confesso eu sou protetor

Da vida e do amor

Eu não desejo o mal

Mas que essa dívida deixe um sinal

Sempre que a prática do mal

Ao praticante trouxer prazer

Que uma mancha anormal

Apareça e comece a crescer

Em fim temos o direito de saber

Com que tipo de criatura, convivemos

Assim poderemos nos defender

Destas que só carregam venenos

A quem pratica a crueldade

Que a pele sempre reclame

Com a mesma voracidade

Desse seu grande vexame

Pra quem idolatra a covardia

Que seu olhar pra sempre derrame

Como pitada de ironia

Em lágrimas de dor e de sangue

Quem agride um inocente

Certamente não tem coração

Que este de fato se ausente

Causando a mesma aflição

Quem abusa do indefeso

Não merece nenhuma compaixão

Assim, nunca deve sair ileso

Do mal de sua absurda ação

E que seja incurável

Como incurável é a brutalidade

Já que a lei humana é afável

E trata esses crimes como banalidade

Que seja visivelmente horrenda

As marcas da maldade

Talvez assim se aprenda

A usar a tal da humanidade

Aléssya
Enviado por Aléssya em 06/04/2013
Código do texto: T4226388
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