PAI, QUANTAS VEZES NOS ESQUECEMOS DE TI.
(Pedido de perdão)

 
         Senhor, quantas e incontáveis vezes fui agraciado por Tua indulgência e misericória e paguei-Te sempre com minhas incúrias.
     Que tenho eu Pai em minha insignificância para vos ofertar pela imensidão de tua potência que governa e coordena até uma folha que cai. As Sagradas Escrituras já nos dizem: - "que, nem uma folha cai de uma árvore sem que Tu queiras."
     Resta-me, Pai, a constrição  aquebrantamento e o pedido de perdão!
     Quanto nós humanos,Teus filhos,estamos em falta contigo Pai Eterno por não lembrar-nos de Te reverenciar quando usufruimos o frescor de um bosque, o aroma energizante de uma floresta, a maciez e perfume de uma pétala de rosa, o pequenino besouro colorido, as borboletas, os beija-flores, uma gota  de orvalho,  a chuva que cai renascendo a terra morta, a pequenina semente que se transforma na gigantesca árvore...
     A imensidão do oceano, as profundezas abissais, a maravilha nunca repetida de um pôr-do-sol, matizando o infinito com seu albor.
     Quanta desdita cometida contra Ti Senhor, ao não vermos presente o Teu poder em cada ato ou fato da Natureza. Quanta desfaçatez ao não ver o Teu poder contido no ribombar das trovoadas, no esvoaçar dos pássaros, nas aves canoras de lindos cantos e cores infinitas, no ressoar das cachoeiras, no sibilar dos ventos. 
     Perdão meu Pai por não ouvirmos o lamento dos que sofrem sem socorro, e nós que estamos deles tão próximos. 
    Tu nos fala através dessas manifestações.
    O silêncio da noite Tu nos dá para meditarmos, orarmos a Ti. Em troca recebemos o sono reparador.

    Perdão Pai, quando ao fazermos o Bem, esperamos recompensa e quando fazemos o Mal pensamos que Tu não nos vê. Como se o telhado de nossas casas encobrisse nossos pecados de Tua visão.
    Cometemos atos hipócritas, vendo: "o argueiro no olho de nosso próximo e esquecendo da trava que está no nosso" - palavra das Escrituras. Perdoai-nos por isso Pai Eterno.
     Ao sofrer pouco, não nos lembramos dos que se contorcem em dores. Quantas vezes nos esquecemos que não somos filhos únicos de Deus e, egoistas, não lembramos que temos irmãos espalhados por toda a face da Terra e nada pedimos por eles. Perdoa-nos por isso Pai.
     Sendo felizes nos achamos ser autores da nossa própria felicidade, de nossos filhos sua guarda e proteção. Tu és ó Pai, o Senhor do leão e da pequena formiga, frutifica a figueira e sacia a nossa fome. Se não dá frutos ela secará! Faz balançar pela brisa o ramo do cedro e do salgueiro, dá forças ao grande carvalho e verdeja as campinas. Faz-nos olhar as aves do céu e os lírios do campo. Tu Senhor, socorre um doente, um necessitado, movendo seus filhos médicos e enfermeiras. Proporciona-lhes os turnos de vigília dando-lhes a orientação nos hospitais, como nos campos se revezam os pastores de ovelhas. Graças por isso meu Senhor.
     Não nos deixa faltar a água e o pão, a esperança e o trabalho e nos dá o sono para a vida no dia seguinte.
     Tu és o Senhor da Vida e da Morte. Mas és também da Ressurreição.
      Por Teu Santo Filho Jesus e por Tua Graça e Glória, dobremos os joelhos em remida genuflexão. Anulo minha pessoa para dar-Te lugar na minha vida. Não mais me sentirei vivo senão pronunciando Teu Santo Nome.

 
Que assim seja Senhor meu Pai, por todos os séculos dos séculos, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Por honra e glória de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo Filho de Deus.
 
 AMÉM  
 
           

 

 
Mauro Martins Santos
Enviado por Mauro Martins Santos em 20/09/2013
Reeditado em 20/09/2013
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