NA GRANDEZA DO SILÊNCIO

Sento e sinto o brilho

Do sol que me aquece.

O silêncio (ao filho)

Convém e enriquece.

Estrelas, colho eu

Ante o correr das águas.

Do rouxinol, o canto é meu

(Sem rima ou mágoas)

E também do ateu.

Parábolas sábias

As do Pai ao ensinar.

Caso escandalosas

As mãos, sem lavar

E pecaminosas,

Melhor é o mal cortar.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 21/02/2014
Reeditado em 21/02/2014
Código do texto: T4701119
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