Refletindo...

As luzes apagam num piscar de olhos, e a escuridão reveste a vida dos que se afastam de Deus...

Que a sensata palavra, o proceder com honestidade e bondade, possa fazer parte do meu viver.

Que meu coração tenha sempre um hino de louvor a ser entoado a cada angústia e tribulação.

O dia está findando, e com ele minhas tristezas e algumas alegrias e no seu lugar ficam as reflexões... O inverno se foi, e o sol impera no horizonte, banhando com seu calor todo o meu corpo, aquecendo minha alma. A vida retomou seu curso e desabrochou em todos os cantos... Nos meus recônditos cantos, se faz presente a boa nova... Sei que a neblina que pairava sobre minha cabeça, embaçando meus olhos, impedindo-me de ver as maravilhas do meu Senhor, se desfaz e o orvalho pôde finalmente alimentar-me a sequidão dos sonhos... Já venci a tristeza e o medo, posso sentir o bálsamo suave da estação das flores, tarde no cronológico, mais atuante e pertinente para os que confiam no Pai de todas as horas, tempos e lugares...

Já escrevi inóspitas palavras. Versos que ofendiam os ouvidos e a alma dos santos, e principalmente faziam chorar o meu Rei... Mas o dom é divino, e a palavra pode ser mágica... Por isso mesmo ilusão, e minha Maia viveu nas linhas por muito tempo... Mas a palavra também cura, e hoje meus versos se alimentam da linguagem celeste, e buscam refletir a luz que hoje inunda meu viver... Descobrir-me criatura amada e protegida por Deus. Criador de todas as coisas, Senhor de meus pensamentos, mantenedor de meus sonhos; baluarte de meus mais ternos e atuais momentos...

Meu silêncio de casulo fez-se necessário, para que eu pudesse desfrutar de meu voou primaveril... Livre das amarras das trevas; rosto sedento de sol, e banhado amigavelmente pelas luzes dos céus. Eu posso escrever para Deus! Fazer de meus versos, arautos do meu Senhor. E com isso despertar em outros casulos, seres adormecidos... Que voaram das trevas para a luz... Conheceram o Rei da vida. O meu amado Jesus, Senhor e Salvador.

Observadora
Enviado por Observadora em 27/07/2015
Reeditado em 16/01/2016
Código do texto: T5326035
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