Era tão seu
Olhaste-me entre a multidão aproximou-se e tocou-me, senti o renovo percorrer a minha alma, estava ali aos prantos gritando por Ti ó Pai!
Eu que era tão seu!
Mendigava seu carinho, um pedaço de pão, pouco de água o seu amor me confortou.
Eu que era tão seu!
Tira-me as sandálias os meus pés sujos lavá-los-ei, deixa-me te encontrar.
Eu que era tão seu!
Mostrarei-lhe as habilidades que me destes, ainda posso anunciar a tua luz, falar de sua morada.
Eu que era tão seu!
O véu fora rasgado de joelhos te suplico forças às armadilhas quebradas e os meus inimigos cegos.
Eu que era tão seu!
Salmodiarei teus feitos, entoarei louvores às novas composições esperam pela anunciação.
Eu que era tão seu!
Deixa-me banhar na tua luz dourada a tua irmã Esperança esta comigo, ela tem-me ensinado.
Eu que era tão seu!
Quero adentrar a tua casa, assentar-me nos jardins, banhar-me nos chafarizes e tocar suas pedras.
Eu que era tão seu! Haverei de ser para sempre.