Uma Prece Sentida a Quem ao Menos Ainda Sinto

Romance já vivido e esquecido no ventre

Irreconhecido, mas sentido no presente.

Ensejos me vejo

Aparências e formas e desejos

Como fantasmas iludem-me o senso

De ti que não me convenço.

Quisera, hó excelsitude!

Que você ao meu tempo corporifique-te

E que encontremo-nos lúcidos e concientes

E que nos reconheçamos em essência

Que propósitos sublimes comunhemos em presença.

Constituinte em mim tal H2 no vasto líquido

Sejas tu expressão simpática ao meu conseguir perceber e aceitar.

Apresentai-nos à tempo que consigamos renunciar

obtáculos a juntos nós estar.

Ao menos, não manifestando-te ao mesmo denso e tempo

Seguí no caminho e esperai-me

No amanhã que nos virá

O sempre que se fará.

Que assim seja!

Jorge Eduardo Rodrigues
Enviado por Jorge Eduardo Rodrigues em 02/07/2007
Código do texto: T548850