Ah vem
Ah vem – respira por mim, e vive, e sonha, e divaga, e então, conclui. A coisa segue afinada pelo seu caminho de terra batida. Harmoniosa das outras coisas, ela segue grave. E aconchega. É o momento da afirmação perigosa, este. Mas que continua sem eu nem ao menos saber. Continua para o lado de lá, deixando o meu cá sozinho, no canto. O fato partiu-se ao meio – de frágil que era – e um lado está perdido para o Sempre. Era o meu lado: o eu-lado. Perdi-me pelos lugares onde nascem as montanhas. Eu te digo: sê e sê e sê. Quase imploro. É de se viver.
[2ª parte do Macaréu (Unicamente)]