Passando a peneira, restou?

Não tenho a fala que responde ao olhar da criança que da guerra dos ideais perde pais, irmãos... fica na condição de órfã, prematuramente é revelado a ela a condição solitária da alma, dependendo do amanhã dizer se vencerá o isolamento afetivo da família ceifada.

E isso se repete, aqui, lá, acolá. Da conexão estabelecida com as mazelas que nos restam da humanidade capenga em suas convicções, resta somente valer-se da prece, que não cessa, do não querer mais sentir isso.

Que a tristeza seja transformada na compaixão. Esperança pede espaço, aguardando o reflorescer do novo homem.

Por essas e outras peço o pão que sacie a fome da motivação para estar, hoje.

Que o detentor das soluções visite a obra prima que moro ensinando-me cumprir a sua vontade pela minha, em colaboração aos demais.

Assim, orquestrado fica a melodia que nos conduzirá às aspirações maiores.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 02/07/2016
Reeditado em 02/07/2016
Código do texto: T5685013
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