Caridade aonde?
No universo a caridade,
Em contraste ao vício infando,
É como um astro brilhando
Sobre a dor da humanidade!
Nos mais sombrios horrores
Por entre a mágoa nefasta
A Caridade se arrasta
Toda coberta de flores!
Semeadora de carinhos,
Ela abre todas as portas
E no horror das horas mortas
Vem beijar os pobrezinhos.
Torna as tormentas mais calmas,
Ouve o soluço do mundo
E dentro do amor profundo
Abrange todas as almas.
O céu de estrelas se veste
E em fluidos de misticismos
Vibra no nosso organismo
Um sentimento celeste.
A alegria mais acesa
Nossas cabeças invade…
Glória, pois, à Caridade,
No seio da Natureza!
ESTRIBILHO:
Cantemos todos os anos
Na festa da Caridade
A solidariedade
Dos sentimentos humanos.
Reproduzido do volume “Augusto dos Anjos, Obra Completa”, Ed. Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 2004, 884 pp., ver p. 491
No universo a caridade,
Em contraste ao vício infando,
É como um astro brilhando
Sobre a dor da humanidade!
Nos mais sombrios horrores
Por entre a mágoa nefasta
A Caridade se arrasta
Toda coberta de flores!
Semeadora de carinhos,
Ela abre todas as portas
E no horror das horas mortas
Vem beijar os pobrezinhos.
Torna as tormentas mais calmas,
Ouve o soluço do mundo
E dentro do amor profundo
Abrange todas as almas.
O céu de estrelas se veste
E em fluidos de misticismos
Vibra no nosso organismo
Um sentimento celeste.
A alegria mais acesa
Nossas cabeças invade…
Glória, pois, à Caridade,
No seio da Natureza!
ESTRIBILHO:
Cantemos todos os anos
Na festa da Caridade
A solidariedade
Dos sentimentos humanos.
Reproduzido do volume “Augusto dos Anjos, Obra Completa”, Ed. Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 2004, 884 pp., ver p. 491