NEM SEI QUEM SOU
NEM SEI QUEM SOU
Às vezes, eu nem sei quem sou,
Nesta tamanha agonia,
Se o tempo enfim passou,
Foi-se embora a alegria.
Protegei-nos desta tempestade,
Que assola o mundo inteiro,
Nos socorre por caridade,
Faz passar tudo ligeiro.
Perdoai a humanidade,
Pelos erros cometidos,
Mandai tranquilidade,
Para teus filhos, que estão perdidos.
Soprai os ares da bonança,
Trazei de novo felicidade,
Renovai a esperança,
Fazei reinar a liberdade.
Revigorai a pátria amada,
Arrancai forças de dentro d’alma,
Fazei renascer a paz sonhada,
Derramai o bálsamo que acalma.
Fortaleza, 10/04/2020.