Gratidão
Ó como lhe agradeço!
Ao Senhor Deus amado, Pai de todos os que a Ti achegam, são tão lindos os dias presentes que meu coração é felicitado todas as manhãs, com os braços levantados bem-digo a sua bondade e pelo que fizestes na minha vida, vida esta que me destes e tens cuidado para comigo, como um pequeno pardal caído do ninho na tentativa de alçar o primeiro voo.
E foram inúmeras vezes que me levantastes literalmente dos tombos que a minha mente insana proporcionava-me com as loucuras de minhas vicissitudes.
Sim Pai eu caí do seu ninho, mas; o Senhor me procurava entre os galhos secos do jardim, procuravas-me na escuridão entre os morcegos recolocando-me novamente aos seus cuidados.
Ora se não tivesse o Senhor como Pai o que seria de mim?... Lágrimas rolam e as ofereço como gratidão ao Deus da minha Vida.
O negro manto da morte seguiu-me por anos e da sua foice esquivavas todo o tempo, até anjos colocastes em meu caminho, quando os meus suspiros se enfraqueceram e a icterícia retratava o meu fim.
Sim! Foram anjos que fizeram o juramento de Hipócrates a sua mão os direcionava ao mesmo tempo que retiravas as teias da viúva negra que prendia-me num estado vulnerável.
As minhas penas foram restabelecidas o meu fôlego tornou-se contínuo, o Senhor sempre escutou os meus piados a minha natureza impede-me de cantar, perdão Senhor perdão!
Ó Senhor eu tenho tudo! Tudo! Tudo!
Muito obrigado pelos anos que acrescentaste na minha vida, a tua Paz tenho experimentado, vivo debaixo das suas Asas e me reconforto na sua sombra eternal.
Hoje sobrevoo os meus sonhos, Tu me fazes pousar em local seguro e me propõe algumas realizações.
Óh como gostaria de cantar! Mas o meu coraçãozinho de pardal canta-lhe uma música inaudível, receba-a com carinho ó Pai da Vida!
Felizes são as águias que voam nas alturas porquê; estão mais perto do Senhor, porém sou das baixas altitudes dos galhos nos galhos e de saborear frutas silvestres.
Ó como lhe sou grato meu Criador e haverei de ser até o final de meus dias.