Ó Pai

Ó meu Pai preciso de ti,

Ouça aquilo que não consigo dizer a ela

Seja pelo menos durante esse poema...

O Colo e a Atenção que necessito

Ando com medo imenso,

Medo de perdê-la por lutar de mais

Estou perdido ou derrotado?

Veja Ó Pai,

Meu Amor é desmedidamente real,

E deixa-la escapar por entre meus dedos

Seria cometer o pior dos meus erros

Nenhuma outra mulher será igualada,

Nem mesmo aquelas de corpos carnudos e cinuosos

As outras me despertam o animalesco desejo carnal

Somente ela me faz sentir Homem

Nem sei o porque de acompanhar aquela morena

Seria melhor uma na mão do que duas voando?

Isso se resume novamente em medo?

Ó meu Pai,

E em cada abraço e em cada beijo

Ela me faz afogar em mares

Agitadamente serenos

E sempre no final ela vem me dar a mão

Para que eu não morra de overdose amorosa

Ela faz de tudo em mim

Loucos pensamentos sentimentais, no meio da tarde

Me faz acreditar que as nuvens são grandes algodões-doces

De que o Sol é superiormente mais importante que a Lua.

Achava que conseguiria triunfar com minhas próprias pernas

Veja Ó Pai, fracassei outra vez

Mas jamais quero fracassar com ela

Louco Amor que me faz perder o sono

Louco Amor que faz louco

Loucura

Insanidade

Desvairio,

De mim nos segundos sem ela

Meu Pai, Irmão, Conselheiro

Me diga qual caminho devo seguir?

E qual deles me levam até ela?

AndreLD
Enviado por AndreLD em 28/03/2008
Código do texto: T920976