Ó Pai
Ó meu Pai preciso de ti,
Ouça aquilo que não consigo dizer a ela
Seja pelo menos durante esse poema...
O Colo e a Atenção que necessito
Ando com medo imenso,
Medo de perdê-la por lutar de mais
Estou perdido ou derrotado?
Veja Ó Pai,
Meu Amor é desmedidamente real,
E deixa-la escapar por entre meus dedos
Seria cometer o pior dos meus erros
Nenhuma outra mulher será igualada,
Nem mesmo aquelas de corpos carnudos e cinuosos
As outras me despertam o animalesco desejo carnal
Somente ela me faz sentir Homem
Nem sei o porque de acompanhar aquela morena
Seria melhor uma na mão do que duas voando?
Isso se resume novamente em medo?
Ó meu Pai,
E em cada abraço e em cada beijo
Ela me faz afogar em mares
Agitadamente serenos
E sempre no final ela vem me dar a mão
Para que eu não morra de overdose amorosa
Ela faz de tudo em mim
Loucos pensamentos sentimentais, no meio da tarde
Me faz acreditar que as nuvens são grandes algodões-doces
De que o Sol é superiormente mais importante que a Lua.
Achava que conseguiria triunfar com minhas próprias pernas
Veja Ó Pai, fracassei outra vez
Mas jamais quero fracassar com ela
Louco Amor que me faz perder o sono
Louco Amor que faz louco
Loucura
Insanidade
Desvairio,
De mim nos segundos sem ela
Meu Pai, Irmão, Conselheiro
Me diga qual caminho devo seguir?
E qual deles me levam até ela?