Amar
Amar, implica partilhar vidas, dividir alegrias e tristezas, viver emoções, duvidas, medos e desejos; mas, é preciso estar atento à fronteira entre o compartilhar e o invadir.
Trocar experiências é fundamental para se estabelecer e fortalecer o vínculo da união.
No auge da paixão, troca-se confidências de forma ingênua, seguros, por achar que encontraram quem os complete, entenda e apoie sem restrições. Neste momento, não ha julgamentos, divergências; somente união.
No entanto, dessa exposição excessiva, consequentemente, começa a seguir mal entendidos, repressões e siumes.
Negociar limites: missão difícil. Não é simples aceitar ficar de fora de certos aspectos da vida do outrem, sendo necessário manter o respeito e bom senso.
Por vez, deve-se conquistar respeito mútuo, agindo com consideração e cuidado, com as emoções despertadas, afastando o sentimento de rejeição, fazendo com que o ser amado sinta-se incluído em seu mundo,e ter iniciativa de aumentar autoconfiança, preservando o equilíbrio da relação.
Cabe a cada um discernir o que é partilhar daquilo que diz respeito apenas à si, agir com respeito, consideração e muito tato, preservando o que ha de mais íntimo.
Amar é partilhar sem invadir, sem permitir ser invadido, aprofundando os laços que os une.
Enfim, amar é viver intensamente uma vida à dois.