INSANIDADE...

Minha sanidade anda falha...

Meu eu se deteriora como cinza ao vento...

Egocentrismo agora esquecido...

Por vezes me vi falando sozinho...

Ao longo da estrada que me traz tantas vozes...

Buscando reencontrar lembranças tão velhas e intactas...

Conhecendo agora forças que não sabia ter...

Ser só e em nenhum lugar querer estar...

Ter tudo e uma alma pobre de felicidade...

Ter tanto amor e não saber amar...

Será o fim do pulsar que me embala pra vida, ou apenas fui rejeitado?

Preciso da sua loucura para que me entenda...

Necessito como sangue, da sua sabedoria para ver que:

Às vezes ser frio significa proteger-se...

Às vezes ficar indiferente significa proteger...

Às vezes fugir significa querer ir ao encontro...

Às vezes odiar significa não morrer...

Que ficar é tão vital quanto saber a hora de ir embora...

Aonde estou agora?

Que os mais fortes ventos...

Me levem, e me tragam quando for a hora.