O sono da alma

Há ares de intensa vida nas ruas da cidade,

Corpos, almas e mentes

Nos seus tempos e movimentos...

Mas hoje não estou para ninguém,

Apenas para mim.

Absolutamente circunspecto.

Em vez de para o mundo sair

Escolhi nesta noite o sentir.

Sentir-me por dentro

No coração e no pensamento.

Levarei a madrugada a perder-me

Na ficção de um livro,

A degustar um vinho, um fumo cubano.

A deixar-me estar em paz...

Sinto sono, muito sono.

Mas não o sono do corpo

Desse meu corpo abstrato e inerte.

Sinto o sono da alma

Clamando por sonhos.

O Caçador de Sonhos
Enviado por O Caçador de Sonhos em 19/06/2008
Reeditado em 10/11/2008
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