O JULGAMENTO DE DEUS

AS ACUSAÇÕES.

Um tribunal se instalou há alguns milhares de anos para julgar o caráter de Deus. De um lado, a acusação, imputando-lhE crimes de opressão, repressão e corrupção, visando um quarto crime: aniquilamento. De outro, a defesa, refutando pela vivência as acusações, testemunho prático do caráter de Deus, contrapondo-o com o caráter dos agentes de acusação.

O TRIBUNAL.

Popular, trans-universal, cujo palco inicial esteve no centro do Universo, transferindo-se depois para a Terra e circunvizinhanças. Neste planeta, noutros, espalhados pelo Universo, e no centro do Universo, acha-se a assistência. Juízes devidamente habilitados para julgar, dotados de inteligência e senso de coerência.

OS JUIZES.

Na Terra, além de vivenciar muitos fatos, cada ser humano será informado da causa inicial. Dotados de inteligência, capacidade e liberdade, deverão posicionar-se para definir cada um o seu veredicto. Por serem também personagens na controvérsia, suas atitudes servirão de subsídios fundamentais no julgamento.

No centro do Universo, podendo deslocar-se para outros recantos, acham-se bilhões de mensageiros de Deus, Seus agentes mais próximos, personagens primeiros da demanda, conhecedores pessoais da causa original. Dotados de inteligência e liberdade, deverão tomar posição e definir seu veredicto pessoal.

Em outros planetas, espalhados pelo Universo, seres como os terrenos, dotados de uma visão clara e maior capacidade de raciocínio e entendimento, com igual capacidade e liberdade, deverão definir seu veredicto. Não são personagens na demanda, mas serão afetados pela sentença final, por isto seu grande interesse.

Todos são responsáveis pelo próprio testemunho, respondendo cada um por si. Cada ser inteligente no Universo é um juiz e deverá tomar conhecimento de seu papel na controvérsia.

O PROMOTOR.

Um antigo e muito querido mensageiro de Deus (o mais importante até a controvérsia), chamado primeiro de Lúcifer, depois, de Adversário (ou Satanás, em outra língua), melhor definido em português como Inimigo, por suas denúncias sem fundamento factual, baseadas em suposições maldosas, que lhe cabe comprovar. A maldade das acusações não reside nas suposições em si, mas na intenção por detrás: o querer usurpar o lugar de Deus como regente operacional e social do Universo.

AS TESTEMUNHAS DE ACUSAÇÃO.

Na Terra e circunvizinhanças, divide-se em dois grupos. Um composto por terça parte dos mensageiros de Deus, personagens primeiros, conhecedores pessoais dos fatos iniciais. Mas, diferente dos outros mensageiros, sem autoridade para julgar, pois perderam após tomar posição ao lado de Lúcifer ainda no céu, sem reconsiderar, nem recuar, mesmo quando se lhes deu a oportunidade mais tarde, quando já confinados na Terra. Apesar de tudo, darão seu veredicto, ao final do julgamento. Também não têm mais acesso aos recantos do universo, restritos a Terra e seu espaço. Através de influencia e calúnias, aliciam juizes e testemunhas de defesa humanos para o lado da acusação.

Como seu líder fez no céu, acusam Deus de opressor, por criar uma Lei (Os Dez Mandamentos) rígida e desnecessária, pois transgredi-la não resulta em morte, pelo que dizem: “certamente não morrereis”. Desviam pessoas da verdadeira ciência (demonstrativa da morte factual) – que os levaria ao retardo da morte por mudanças de atitudes para com suas mentes e corpos. Para tal, oferecem um conhecimento mal explicado (ocultismo), mostrando vivos mortos conhecidos, prova que o transgredir não é o que resulta em morte, mas que Deus castiga com miséria, dor e morte, vingando-se por não cumprirem, pois pretende que se cumpra a Lei meramente para satisfazer-lhE o impulso ditador. Assim não lhes permite expandir o potencial divino, neles latente, como conseguiriam tudo o que desejam.

Acusam Deus de repressor, pois dizem que se esforça para privar aos humanos verem que a morte não existe, impedindo, por um lado, que pratiquem o conhecimento mal explicado (ocultismo), o que faz com “tabus bíblicos”, tolhendo seu potencial divino. Por outro lado, com os mesmos tabus, impede que exercitem a razão, como produziriam tecnologia, evoluindo a ciência, vencendo a morte, prova que a razão humana é que é deus.

Acusam de corruptor, por enriquecer aos que obram em Seu trabalho de “obscurecer” as mentes através de religiões corruptas, que “bitolam” as mentes, fazendo-as cientificamente incapazes. Muitas igrejas colaboram com tais acusações, mostrando um Deus pavoroso, que só pode ser invenção de homens, querendo dominar e enriquecer indevidamente.

Acusam Deus de aniquilador, pois, quando a humanidade sofre aterradora sensação de insegurança, pressentindo o caos ecológico, político, econômico e social, com filmes e histórias de ficção, insinuam que se estupenda catástrofe se der, destruindo o planeta, não será resultante das ações humanas, mas virá do céu, onde não existe Deus, pois se existisse não permitiria a desgraça, ou Ele mesmo é quem estará a vingar-se.

O segundo grupo se compõe de seres humanos, aliciados pelas primeiras testemunhas de acusação através de influências e acusações ao caráter de Deus. Cada aliciado faz-se aliciador, usando de influência e argumentos iguais, atraindo juízes e testemunhas de defesa humanos para a causa de acusação. Têm o direito de julgar, consolidando sua posição de acusação, ou voltando à posição de defensor, por um período que se esgotará pouco antes da sentença final. Para garantir que não regressem da posição de acusadores, os mensageiros do inimigo ocupam-se de fazer entenderem que o Deus “sanguinário” não perdoa.

OS FATOS.

No céu, Lúcifer fez acusações contra o caráter de Deus, visado acusa-lo de um quarto crime. Algumas são:

OPRESSÃO - Deus seria opressor por ter criado leis de vivência inflexíveis, difíceis de respeitar, com vistas em aniquilar a quem as transgredisse, pois dizia que o não cumprir resultaria em morte.

REPRESSÃO - Deus seria repressor, pois o não viver conforme essas leis não resulta em morte, o que não se podia provar porque ninguém deixara de cumpri-las, por temor a “ameaça”. O resultado mortal da transgressão não se daria por um mecanismo degenerativo acionado pelo transgredir, mas porque Deus mataria o transgressor vingando a ofensa.

CORRUPÇÃO - Deus seria corruptor, pois, em outra hipótese, ninguém transgredira Suas leis em vista dos benefícios, riquezas e dádivas divinas, não querendo perder as vantagens.

ANIQUILAÇÃO - Deus escondia um caráter sanguinário, por isto criou leis rígidas, que seriam logo transgredidas, dando-lhE vez de vingar-se, extravasando Sua impiedade para aniquilar o transgressor.

O ADVOGADO

Deus mesmo proveu o advogado e ao ser humano confiou testemunhar de Seu caráter, não com bela retórica, mas pela vivência. Postos na Terra, cercados de recurso e garantias, Adão e Eva teriam ocasião de desvencilhar-se das normas divinas e reger suas vidas por seus próprios métodos, descobrindo se viveriam ou dariam início a um processo degenerativo irreversível, culminando na própria extinção.

Caso decidissem seguir regendo suas vidas e a do planeta pelas leis de Deus, Lúcifer seria desmentido na acusação de que ninguém transgredira por falta de ocasião. Até então a obediência se dera pelo reconhecimento das credenciais de Deus em bem criar e reger. Assim, os seres inteligentes rogariam pelo fim do acusador inconseqüente e sua morte seria o resultado prático da transgressão.

Caso optassem por contrariar as leis, escolhendo reger suas vidas e a do planeta por suas próprias normas, provariam que não são as vantagens e benefícios dados por Deus que garantem a obediência as Suas leis. Lúcifer estava errado em insinuar a Deus como Corruptor. Por outro lado, se, contrariando as leis, mantivessem o equilíbrio biológico, não desencadeando a morte e não morressem, provariam que Lúcifer estava certo sobre o caráter repressor de Deus, que tolhe os seres inteligentes, negando a democracia, negando a cada um viver por sua própria vontade, suas próprias leis. Lúcifer quereria tomar o lugar de Deus, por ser o mais inteligente dentre os seres criados.

Mas se optassem por contrariar, regendo suas vidas e a do planeta por suas normas, e desencadeassem a morte, dariam prova de que Deus estava certo, mas já teriam dado arrancada no processo degenerativo, por burlar as regas de uso de si mesmos e convívio com o meio-ambiente. A degeneração se alastraria, caminhando para a morte geral. Em socorro, Deus teria que aniquilar de pronto os transgressores, reduzindo a conseqüência para apenas um casal, mas Lúcifer teria vez de alegar em Deus a disposição sanguinária que antes ele tinha acusado.

Para que os seres inteligentes de fora da Terra vissem a conseqüência matemática do transgredir, era imperativo deixar que surgisse por si, permitir ao homem exterminar-se por sua maneira de viver e conduzir a vivência e convivência no planeta.

Para prevenção, Deus tinha estabelecido tomar a forma humana e morrer no lugar dos humanos. Em forma de homem e com as limitações dele, escolheria viver segundo as leis de Deus, as quais todos os seres criados estão sujeitos. Aniquilaria a Si mesmo, punindo em Si a falha dos humanos, fazendo-se o Advogado infalível ao mostrar Sua disposição em punir a Si mesmo, ao contrário do que Lúcifer insinuara.

AS TESTEMUNHAS DA DEFESA.

Após transgredirem, perdendo as prerrogativas de advogados, carentes de quem a Si se aniquilasse para não serem aniquilados, aos seres humanos restou o papel de testemunhas de defesa e agentes fundamentais do Advogado. Ao contrário dos pais (Adão e Eva – advogados originais), os filhos não teriam facilidades, viveriam num mundo degradado, com conceitos sociais deturpados pelos antepassados. Por isto, nem todos teriam riquezas, saúde, benefícios e, muitos, nem teriam o que comer. Inda assim, quereriam obedecer a Deus, granjeando alguma vantagem por isto (resultantes do correto proceder), mas, por seu esforço, jamais voltariam ao respeito ideal das leis. Por mais que lutassem, não reaveriam a imortalidade.

Alguns seriam ricos, mas quereriam restaurar a obediência às leis, mostrando submissão a Deus e gratidão por tê-los criado. Com seus bens, ajudariam os desafortunado, reduzindo os efeitos da transgressão, demonstrando o caráter de Deus. Não retendo do próximo, remunerando com justiça o trabalho, dividindo a renda, amparando o doente, não matando, não pagando mal com o mal..., mostrariam concórdia com as normas do Criador, desmentindo Lúcifer.

Por tudo sofreriam ataques dos mensageiros do Inimigo tentando alicia-los na função de acusadores. Muitos cederiam, dando ao Inimigo ensejo de escarnecer de Cristo, ao denunciar os conversos ao mau, por quem Ele tinha morrido. Todavia, vendo-se a compor as alas destrutivas, alguns voltariam atrás, provando que para todos há chances infindas. Desmascarados no acusar a Deus de intolerante, os agentes do Inimigo destruiriam muitas dessas pessoas, fazendo outros se desiludirem dos caminhos de Deus, por não verem recompensa.

DESFECHO

Quando Adão e Eva, em situação favorável, escolheram transgredir a Lei de vivência e convivência de Deus, apesar de advertidos que “certamente morreriam” - (Gênesis), três das calúnias de Lúcifer foram desmentidas, mas pensou que triunfaria na última, pois Deus teria que aniquilar o casal, com o que mostraria possuir caráter sanguinário. Não sabia ele que, por serem os humanos diferentes, macho e fêmea, seriam eternos reproduzindo-se. Morreriam após muito agredirem o corpo com atitudes erradas e fatores adversos que desencadeariam efeitos mortais na natureza, mas seus filhos viveriam em seu lugar, reproduzindo-se, até não mais poderem se reproduzir, culminando no extermínio pelo acúmulo de agressão e fatores agressivos no meio-ambiente.

O nascer de crianças é essencial para o processo de salvação da humanidade, atributo que Deus pôs apenas nos seres terrenos e, através dele, no futuro, faria nascer uma criança especial, o segundo Adão (Advogado infalível), que morreria em vez da humanidade, mostrando aos juizes universais e terrenos o condolente caráter de Deus.

Todavia, Lúcifer, em vias de ser aniquilado com a anuência dos juizes, ainda acusaria a Deus de conivente com o erro e a injustiça por permitir ao casal transgressor viver após transgredir, caso Deus não os aniquilasse prevenindo desencadear a degeneração geral, o que o Homem faria em breve se Deus permitisse aos foguetes e rádios ir além do Sistema Solar. Os próprios juízes dos outros planetas e os mensageiros leais reivindicariam tal aniquilação, por obedecerem, crendo na preventiva da morte, temendo que o processo degenerativo os atingisse ao influenciar alguns dentre eles.

Para anular as insinuações de Satanás e satisfazer as reivindicações justas dos seres leais, Deus precisava garantir a satisfação dos rigores da lei. Para tal, antes de algum humano morrer por si, ou por conseqüência da atuação humana, prova matemática dos resultados da transgressão (o que poderia demorar), Deus teria que antecipar a morte de alguém, o que fez permitindo ao homem matar um cordeiro, produzindo uma miniatura da angústia da morte e seu efeito devastador, prefigurando a morte de Seu Filho por meios artificiais, pois Ele jamais conseguiria morrer de forma natural.

A SENTENÇA.

Por ocasião da morte de Cristo, tudo o Inimigo e seus agentes fizeram para garantir que sofreria muito. Pretendia aviltar a vilania que acusara em Deus, mostrando, por um alado, que compactuara com o erro a ponto de juntar-se aos transgressores; por outro, chagara ao desatino de aniquilar o próprio Filho, pela obsessão de cumprir a Lei. Armou ciladas, para extermina-lO, mesmo quando ainda bebê; levantou calúnias contra Ele frente aos seus irmãos e muito laborou, multiplicando-lhE as dores até a morte.

A tudo assistiram os juizes do Universo e terrenos, sendo que a história seria contada a todo que nascesse dali para frente.

Deus seguiu calado à morte. Não insultou, não ameaçou revanches, deixou-se moer enquanto o inimigo tudo fez para faze-lo desistir, ou sofrer mais.

De ataque cardíaco morreu, pelo peso das culpas que carregou. Crimes de bilhões de pessoas por milênios. Genocídios, assassinatos; corrupção, extorsão, espoliação e exploração causando miséria, fome, doenças e mortes; abuso de todo tipo, adultérios, drogas, bebedices, vícios mil, trabalho desumano, estresses, doenças hereditárias e outras decorrentes de fatores sem fim; acidentes e guerras, poluição da natureza e alimentos, consumo de substâncias letais, morte e extermínio de animais, maltratos e escravidão, calúnias, etc., destruindo pessoas, famílias, sociedades e civilizações, resultando em sofrimento e morte.

Porque Jesus não desistiu, condenando a humanidade ao aniquilamento juntamente com Lúcifer (pelo que Deus seria envergonhado), mas morreu em lugar dos transgressores, o inimigo quis garantir que Ele não ressuscitaria, pois somente se pudesse ressuscitar poderia reviver àqueles que lhE tinham servido de testemunhas até então, mas já tinham morrido sem receber recompensa.

Mas Ele venceu a morte. Os juizes assistiram ao processo, vendo que Deus “amordaçou” o Inimigo em toda calúnia, mostrando que Sua Lei pode ser cumprida pelos seres criados, pois o Filho de Deus, nascido como ser criado, cumpriu-a. Mostrou ainda que não é por falta de ensejo, ou por medo que os seres criados não transgrediam antes, mas por reconhecer a Lei como fundamental. Na Terra, seres como eles tiveram chance de transgredi-la e transgrediram, não temendo por isto. Muitos gozavam regalias e não temeram perde-las. Em contrapartida, outros como eles, em igual situação, se esforçaram para cumprir, como Jesus, que, sendo Deus, não viu demérito em rebaixar-se à condição humana, e rebaixou-se, para fazer o que era preciso, cumprir a Lei, mesmo quando a Ele foram oferecidas vantagens para não cumprir, preferindo suportar pobreza e tribulação.

Os juizes viram os méritos do esforço de Jesus agindo com inigualável altruísmo. O ressurgir da morte significou que o sacrifício fora suficiente, aplacando as reivindicações de punição. A nenhum juiz restara dúvida sobre os fatos e a condução do processo. Ao mesmo tempo, comprovou que a degeneração não pode vencer a regeneração decorrente do respeito às Leis de vivência e convivência, que as testemunhas de defesa tinham se esforçado para obedecer com perfeição. Assim sendo, Jesus podia ressuscitar suas testemunhas, complementar seu esforço em obedecer e restituir-lhes a vida eterna (a imortalidade), como recompensa por crerem no bem, mesmo quando não podiam compreender completamente a causa.

Mas o tempo de Cristo não era o momento ideal para a ressurreição deles. Bilhões de juizes terrenos precisavam ser convencidos, conhecendo também os fatos originais. As poucas testemunhas de Deus coube a comissão de apregoar e fazer entender a controvérsia a todo ser humano, fazendo juizes e testemunhas, para posicionarem-se de um lado ou de outro. Enquanto isto, as testemunhas de acusação seguiriam a aliciar novos acusadores e suas ações seguiriam a deteriorar o planeta, a eles e aos outros, chegando, em nosso tempo, à beira do extermínio.

Esse momento coincide com o instante em que todos terão tomado posição. Entre as testemunhas de acusação muitos seguirão se iludindo com a fábula da imortalidade da alma, enquanto outros estarão embriagados pelos avanços científicos, apostando que suas atitudes desastrosas não surtirão efeitos. As testemunhas de defesa, os juizes de todo o Universo e os anjos não caídos, estarão clamando a Deus que intervenha antes do extermínio iminente.

Da parte do bem não restará dúvida sobre o caráter de Deus. As desgraças acionadas pela humanidade, somadas as contínuas agressões das testemunhas de acusação à natureza, desabarão finalmente sobre eles, mas não fará que recuem de seus atos, ao contrário, culparão a Deus e as testemunhas de defesa por seus flagelos.

Na hora crucial, frente a todo olho, “mesmo daqueles que O traspassaram”, Cristo descerá do céu para retirar Suas testemunhas – os mortos ressuscitados e os vivos restaurados. Neste instante, o planeta estará a convulsionar. Seqüência combinada de cataclismos, preparada por séculos, especialmente nos dois últimos, pela exploração desmedida: extrações exaustivas, explosões, testes nucleares, guerras, agressões à natureza na superfície e profundezas, poluindo a terra, o ar e as águas, causando superaquecimento, morte dos animais..., agravados pela presença estrondosa do Criador no momento de Seu regresso.

A SENTENÇA FINAL.

No céu será mostrado as testemunhas porque muitos de seus conhecidos não então entre os salvos. Após mil anos, sem o que fazer na Terra, o Inimigo e seus agentes terão refletido sobre a calamidade que provocaram por orgulho, presenciando corpos destroçados, cidades em ruínas, visão aterradora de uma realidade cruel e desnecessária.

Ao findar os mil anos, Jesus descerá com Suas testemunhas na cidade que preparou. As testemunhas de acusação reviverão, colocando-se sob as ordens de Satanás, que os comandará num ataque a cidade, onde, diz: “estão os culpados de sua situação deplorável”. Então aparecerão no céu as tábuas de pedra da Lei, testemunhas de suas transgressões, e cada um revisará suas próprias atitudes, contrapondo-as à Lei.

Cientes de seus erros e do castigo merecido por terem chegado, apesar das advertências, às últimas conseqüências pelo orgulho, com os juizes do Universo, os anjos do céu e as testemunhas de defesa, em coro, Lúcifer e seus anjos dirão o veredicto final sobre o caráter de Deus: “Verdadeiramente tu és justo!” - Apocalipse. Então, com anuência geral, mesmo dos maus, Deus sentenciará ao extermínio único e completo o Inimigo e seus partidários e nem sombra restará da controvérsia, pois o julgamento do caráter de Deus desdobrou-se a vista de todos os seres inteligentes e nunca mais a transgressão surgirá para desencadear a morte. O Universo estará livre e a paz reinará eterna, sob a regência de Deus, o Grande Criador.

Wilson do Amaral