Máquinas que Julgam
Tamanha a ignorância
Dos que com a cabeça
De outros pensam pensar
Fútil o cérebro
Desprovido da sincera emoção
Contra peso da razão
Que aprecia o real
Te mantém um simples mortal
Consciente da simplicidade
Da complexa vida de liberdade
Pare e pense
Com sua própria mente
A televisão do sistema, corrompeu sua visão
Não diga que a liberdade, é ilusão
Quando a verdade, que tem cor e odor
Você pisa, sem ao menos olhar para o chão
Busque compreender a sua real importância
Para avaliar o que tem verdadeiro valor
A verdade
Busco encontrá-la
Dentro de mim
O que faz de mim
o consciente animal
Que a evolução formou
Somos matéria estelar
somos frutos de um grande mar
Somos minúsculos num ponto azul
Somos vida na vasta imensidão
Somos breves e únicos
Somos caos no cosmo
Somos paz em meio a guerra
O tempo é mais que o tic-tac
Que controla sua irreal realidade virtual
Aceite o seu emprego
Seja uma mera
Máquina do governo
Pague os seus impostos
Não pense, nem sinta
Seja imagem e semelhança
Mantenha sua vaidade
Seja o conto de fada
Que você acredita
Faça da sua vida
Uma morte prevista
Com o amuleto
E suas muletas