Eu, estranho cavaleiro
Galopando em desafios, percorre rios e moinhos
Sob o céu estrelado ou fortes tempestades
Não há barreiras ou males
Que este bravo cavaleiro não possa superar
Pôs-se a andar sobre o mundo
Como quem põem-se a rezar
Mas é maluco da cuca
não tem causa nem razão
Mas não caçoais deste
Pois é nobre de alma
E puro de coração
Para muitos é um menino
Para outros um leão.
Abraça as nobres causas, sem pensar
Para alguns é coragem,
Para outros insanidade
Talvez nem haja nobreza neste coração
O distante coração do cavaleiro
É um tanto estranho esse cavaleiro
Trocou seu cavalo por um par de botas
Tapou sua ferida com um Band-aid
Largou a espada, porque não a usava mais
Não tem medo nem coragem
Fez da pele nua, sua armadura mais forte
Caminhou nos ventos e temporais
Arriscou voar...
É um tanto estranho esse cavaleiro
Que carrega no olhar uma forte intenção de ser
Mas tem medo de viver
Que dá aos outros a única fatia de pão
E alimenta-se