Ô positivista!
Tudo sempre dá errado, isso é uma afirmação que brota das bocas e pensamentos de uma grande maioria descrente no que realmente se tem pela frente.
A questão entre o que se é, o que se tem e o que se pode é muito louca mesmo, às vezes as linhas são tão finas que nem mesmo binóculos as veriam, quem dirá as lentes embaçadas das visões deturpadas por anos e anos de cegueira emocional, social e pessoal. Perdemos-nos em nós mesmos e para nos acharmos, é complicado pelo costume de não pretender saber sobre isso.
Pessoas e mais pessoas, sempre contam com a derrota mesmo antes de levantarem seus pensamentos da poltrona cerebral e ir à busca do que querem se é que querem.
A ação, e a reação de um ser dependem única e exclusivamente dele mesmo, não poderia jamais tirar um rato de sua ratoeira, já que pelo queijo ele se propôs estar lá.
A partir do momento em que ele está lá, ambos se pertencem e continuaram assim até que um dos dois decida diferente e definitivo. Assim se suportam, se aceitam, se mantêm até que a morte chegue, que assim seja.
Eu, penso, sinto e ajo como se o que ainda não veio, foi porque encontrou outra companhia e a chegada será sempre em dobro, principalmente daquilo que me desejam, quanto ao que eu desejo, desejo sempre mais, sempre completo, sempre durável, sempre o que se é para ser, vai ser. E caso ainda não tenha sido, deixa para vir mais tarde.