O Carpinteiro
No alto da montanha esverdeada me sinto tolo e perdido
Vejo abismo de pedras vermelhas que funde minha visão
No rio distante avisto um barco de madeira em retirada
Vejo nuvens brancas e seus pássaros em forma de cristal
Minha vida se torna simples num mundo desconhecido
Descendo a montanha vejo um velho nobre carpinteiro
Vejo sua casa hostil sob arvores com frutos alaranjados
Ele me diz amigo o caminho é logo ali não tenha receio
Enfim encontro o caminho sinuoso de terra avermelhada
Relvas com grilhos saltitantes e brisa morna de verão
Sinto aliviado, pois sei que este é o caminho escolhido.