O Carpinteiro

No alto da montanha esverdeada me sinto tolo e perdido

Vejo abismo de pedras vermelhas que funde minha visão

No rio distante avisto um barco de madeira em retirada

Vejo nuvens brancas e seus pássaros em forma de cristal

Minha vida se torna simples num mundo desconhecido

Descendo a montanha vejo um velho nobre carpinteiro

Vejo sua casa hostil sob arvores com frutos alaranjados

Ele me diz amigo o caminho é logo ali não tenha receio

Enfim encontro o caminho sinuoso de terra avermelhada

Relvas com grilhos saltitantes e brisa morna de verão

Sinto aliviado, pois sei que este é o caminho escolhido.

Edwaldo Mendes Filho
Enviado por Edwaldo Mendes Filho em 27/03/2006
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