Oh mani padme me on

Eu conversava por MSN com Sérgio C. sobre a infeliz frase dita por José Saramago sobre Paulo Coelho. O escritor português proferiu a seguinte locução sobre a obra literária de seu colega: "Uma boa doença vale por toda a obra de Paulo Coelho".

Sérgio indagou que o princípio da Liberdade (com L maiúsculo mesmo) é respeitar tanto a genialidade quanto a ignorância humana, proferindo em seguida, completou: "Todos têm o direito de gostarem ou não gostarem de alguma coisa, isso é humano. Porém, aos homens que são as luzes de suas épocas, espera-se que tenham mais que o pensamento humano de seus patrícios. Será que a experiência de vida do Sr. Coelho é tão insignificante que a sua obra não acrescentou absolutamente nada ao Sr. Saramago?

Para dizer que uma doença vale por toda a obra de Paulo Coelho, logicamente o premiado escritor de Portugal deve ter lido todos os livros de Coelho, somente esse ato, penso, já teria ensinado, na pior da hipóteses, a Saramago alguma coisa sobre administração de tempo e custo benefício." Parou um longo tempo sem digitar nada e após escreveu: "Estevão... talvez seja a idade...(ou dele, ou nossa)" e me mandou procurar na obra de alguém que eu não gostasse do trabalho como um todo, algo que fosse inspirado, afinal, seria injusto que Deus não tocasse, ao menos uma vez, um filho seu com uma idéia divina.

Posto amanhã o resultado da minha pesquisa.