O QUE O NATAL REPRESENTA?

Sei que isso não é nenhuma novidade para muitos, mas ainda me assusta a imensa quantidade de pessoas que acredita piamente que está comemorando o nascimento de Jesus, vulgo Cristo, no dia 25 de Dezembro. Existem algumas pessoas que sabem que ele não nasceu nessa data, no entanto ignoram o que é comemorado realmente nesse dia. Usam o pretexto de que esta data serve como uma forma de conscientizar as pessoas, fazê-las pensar no bem do próximo, perdoar, confraternizar, fazer caridades, etc. Quanta hipocrisia... Quase vomito quando penso nessas coisas. Por acaso é preciso marcar no calendário um dia específico para se fazer todas essas coisas? Poucos sabem realmente de onde vem essa festividade comemorada em todo o mundo.

O natal já era comemorado pelos antigos romanos antes de surgir o cristianismo. No dia 25 de Dezembro era comemorado o nascimento de Mitra, ou deus da luz dos persas, filho de Aura-Mazda, que foi assimilado e incorporado ao extenso panteão romano. É sabido que a tolerância religiosa dos romanos para com os povos dominados era notória. Com efeito, muito da cultura dos povos dominados era absorvida pelo povo romano. Assim foi com os gregos, com os persas e posteriormente com os cristãos/judeus. A data foi estabelecida somente no século IV d.C. pela Igreja Católica Romana. Ao se converterem, esses pagãos conservaram a festa mais importante do ano, mas agora adaptaram à nova religião. Jesus nasce no mesmo dia que Mitra. Também o Domingo era o dia sagrado dos mitraístas. Como Mitra, o deus da luz, era identificado com o sol, esse dia era chamado de dia do sol, e conserva esse nome até hoje nos idiomas anglo-saxões, como o “Sunday” do inglês, ou o “sonntag” do alemão, que quer dizer “dia do sol”. Alguns cristãos, principalmente os Testemunhas de Jeová, se opõe à comemoração do Natal por saberem que ele provém de uma festividade pagã, mas o que não sabem é que não foi só a festividade católica que foi copiada do paganismo, mas o próprio Jesus não é outro senão um plágio do mesmo Mitra.

A Bíblia diz que no dia em que Jesus nasceu os pastores estavam no campo à noite. No mês de Dezembro o frio nessa região é muito intenso, o que impediria os pastores de ficar fora de casa. Além do mais, os pastores da Palestina só guardavam as ovelhas ao ar livre durante o verão ou primavera. Portanto não há outro motivo para se ter escolhido essa data se não for pra coincidir com o nascimento de Mitra. Não obstante muitos cristãos saibam disso, parece que eles evitam ver um pouco mais além. Ao aprofundar-se nessa questão, nota-se que as semelhanças entre Jesus e Mitra não é só a data do seu nascimento nem a escolha do “Dominnum dei” como dia sagrado. Tudo leva a crer que o sincretismo romano que criou, ou melhor, adaptou o Mitra dos persas aos costumes romanos, também adaptou vários deuses antigos ao messias dos judeus/essênios dando origem ao famigerado Jesus Cristo. Vide meu artigo publicado no Recanto das Letras que é insistentemente mal lido “Jesus É Um Mito”: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1067416.

O que as pessoas deste tempo fazem é tão-somente comemorar o nascimento de um deus solar, de um povo atrasado e supersticioso que eram os antigos romanos. Isso é passado de geração a geração e muitos nem param pra pensar no real significado desta festa inútil. Muitos daqueles que sabem que Jesus (mitológico) não nasceu nesta data, ainda insistem em torná-la símbolo de alguma coisa qualquer, seja a fraternidade, amor, paz, seilaoquemais... Escolhem somente um dia para pensar nessas coisas e as esquecem durante todo o resto do ano. Quanto aos demais, nem sequer sabiam que estão comemorando o nascimento de um deus antigo do qual ninguém mais dá o menor crédito, apenas com um novo nome e uma nova roupagem. E restam aqueles que sabem da origem mitológica desta data, mas se recusam a ir mais a fundo e descobrir que seu redentor não passa de uma farsa.