SONHOS E DEVANEIOS

Envolvido pelos pensamentos, sonhei com a chegada triunfante, alegre e radiante do novo ano. Esperava que trouxesse a notícia alvissareira de que não haveria mais guerra entre as nações e que os seres humanos assumiriam a plenitude da humanidade e não mais se matariam.

Sonhei que homens e mulheres decretaram o fim da violência e do preconceito, porque promulgaram o Estatuto do Amor e Fraternidade. Doravante o amor seria Constituição Universal dos Povos.

O amor seria a Carta Magna a disciplinar o comportamento humano. Sob a égide da nova Constituição, a paz e a justiça se abraçariam e não haveria injustiça, fome ou miséria. As diferenças seriam pilares da união e a terra seria o paraíso perpétuo da diversidade.

Por um instante, voei nas asas da imaginação; vi a energia do amor governar o destino do universo e contemplei a unidade entre o céu e a terra. Tudo era perfeito. Os seres humanos promoveram a recuperação da natureza. Toda forma de vida era respeitada.

Por um instante, sonhei com um mundo melhor... Meus olhos se abriram e me deparei com a realidade: mais uma nova guerra fora deflagrada. A intransigência, intolerância e ódio substituíram o diálogo e o entendimento. A paz é apenas uma palavra distante que perde o significado.

Não foram apenas fogos de artifícios que cruzaram os céus para receber o ano novo, mas mísseis, bombas e balas cruzaram os céus para ceifar vidas humanas e ferir de morte a esperança.

Parece que, quanto mais há possibilidade de evolução tecnológica, tanto mais a humanidade se fecha para o amor e civilidade.

A intransigência humana se repete séculos após séculos em guerras incompreensíveis que derrotam a paz e o entendimento. A humanidade jamais conquistará a paz com a força das armas.

O meu sonho é apenas um devaneio de um sonhador que voa nas asas da imaginação e sonha com a vida plena de amor.

Participação especial de ANGÉLICA GOUVEA:

S eus sonhos são anseio de toda humanidade

I rreal e restrito na falta de fraternidade

L utemos cada um de nós numa corrente do bem

V amos fazer nossa parte que o amor vem

A cada coração para fazer morada

N o anseio de ver o bem da humanidade

I sto se concretiza com a ação e

O sonho se torna realidade.

A ssim vamos nós vivendo de ilusão

L embrando que virá a ocasião de

V erificar nossa posição

E m que lado estamos nesta situação

S eremos julgados pela omissão.

COM CARINHO ANGELICA GOUVEA

Enviado por ANGELICA GOUVEA em 02/01/2009 22:14

para o texto: SONHOS E DEVANEIOS (T1364354)