Somos filhos de quem, afinal?

Às vezes nos perguntamos pq a vida é tão curta, pq não vivemos mais. Acontece, porém, que não aprendemos muito com uma só vida, uma vez que ela nos limita às condições e meio em que foi colocada.

Outras vidas em locais, condições e culturas diferentes (para falar apenas em condição humana) certamente abririam o leque para vivenciar situações diferentes e consequentemente cumulativas. E pq deveríamos nos restringir apenas à condição humana? Quem garante que estejamos realmente vinculados apenas a isso.

Os segredos do universo certamente abrangem tudo que se forma na natureza terrestre e em outros planetas. Somos apenas uma gota neste oceano imenso de possibilidades, um grão de areia na composição do Planeta, seres infinitamente quase invisíveis aos olhos do Universo.

Portanto, somos filhos de quem, afinal? Não seríamos, na verdade, apenas parte constante de um todo, cuja rotatividade nos colocaria no papel de pai e de filho de nós mesmos através de várias reencarnações? Claro que para quem não acredita nela já haveria um limite natural intransponível.

Mas, enfim... certamente nos encontraremos todos com nós mesmos no futuro. Embora até o futuro seja relativo já que vinculado à rotação e translação do planeta em que vivemos e que, provavelmente, foge à realidade do todo que compõe nossa galáxia e o próprio Universo, nos colocando numa situação completamente diferente das que estamos habituados a interpretar através da cultura que nos domina e que eventualmente acreditamos dominar.

Lourenço Oliveira
Enviado por Lourenço Oliveira em 12/01/2009
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