Fluxo desordenado

Certas coisas duram segundos, mas são os efeitos colaterais que me intrigam. Não sem antes analisar bem a situação, sofrer muito com os dilemas que a própria mente prega. Por fim acabo chegando à mesma conclusão, a analise do contexto não me direciona. Apenas faz dos efeitos colaterais maiores, define o acontecido, talvez isso seja bom por um breve momento, idealizar acontecimentos, mas não... Por fim a idealização que fez da realidade um abstrato vazio.

O que posso carregar comigo, a limitada quantidade de conceitos que posso ter em mim. Não sou o resumo do que li, nem um pedaço do que meus pais me ensinaram...sou simplesmente aquilo que mais me chamou atenção. Tendo a me comportar da maneira que me cair melhor no momento. Talvez, por simplesmente ser o correto, o que a sociedade acredita ser o certo ou por querer ultrapassar o estipulo.

Às vezes tento me iludir que a opinião do outro não me importa, que devo me transformar no que sou apenas. Seria belo se o diferente fosse aceito, mas o simples fato de ser aceito o tornaria comum. Gosto de ser o incomum. Por fim, me importo demais com opiniões sobre mim, porque elas refletem o que espelhei em cada relance do meu eu apresentado. Não quer dizer que com opiniões eu transforme o meu eu incomum em padrão, mas exatamente que o diferente não seja padronizado.

É confuso, querer definir o que não pode se moldar aos traços duros...

E ao mesmo tempo saber que não enxerga a todos de verdade, apenas o que mostram.....Mostram o que querem, o que se molda....

Enquanto busco o incomensurável.