Contra o infinito
Loucamente a mente sente
Normalmente a mente quente
Fatalmente o homem foge
Corre nas trincheiras da sua dor
Recesso no acesso do excesso
Desminto o mito como hino
O homem como estátua
Estátua como referência
Parado na imaginação
Vendo pelos pontos alheios
Vestido da armadura do inimigo
O fogo como trégua
A água como guerra
A arma como o discurso
Que garante a paz
Lutamos por idéias
Contra o infinito
São versos que resistem
Pela paz e pelo amor