Paradigma

Desde que nascemos, nossos cérebros são programados para acreditar em ditados, frases, pensamentos, tudo prontinho, como se fosse um pãozinho da padaria da esquina, onde se pega tudo fresquinho, quentinho sem o menor trabalho...

E com o tempo descobrimos que o NUNCA é muito tempo e JURAR amor eterno na frente do padre é assumir compromisso com esse NUNCA!

É impossível saber o que vai acontecer no futuro...

Surgem os questionamentos e começamos a ter noção do que é ser responsável por nós mesmo!

A metade não existe, o SER é integral!

Que raio de Deus é esse que cria o SER pela metade?

Pior ainda, que nos coloca em xeque, nos condiciona a acreditar que temos o poder de fazer outra pessoa feliz!...

Muita responsabilidade, não é?

O outro não nos completa, apenas compartilha. Uma relação para ser bem vivida e eterna enquanto dure (segundo nosso saudoso Vinicius) é construída a partir de cada e, compartilhada com o outro a quem elegemos como companheiro ou companheira.

Sabemos que é cultural, que herdamos esses paradigmas, mas é um erro querer nos impedir de crescer, e às vezes se faz necessário este sofrimento, é preciso sentir para saber, nossa vida é construída através de erros, acertos, sofrimentos, lágrimas, sorrisos, decepções e outras tantas emoções positivas e negativas...

Temos que ter coragem para enfrentar desafios e obstáculos, ter perseverança, não desistir, confiar na vida, acreditar que podemos sempre, basta querermos, mas tudo tem um preço, precisamos estar ciente e consciente disso, o mundo não nos deve nada, nós é que temos um compromisso com ele para torná-lo melhor. Ninguém conhece ninguém, nossas metamorfoses nos deixam diferentes, então é conquistar e conhecer dia a dia.

Vamos assumir nossas vidas, e não entregá-la a ninguém, pois o poder está em nossas mãos em mudar, ou continuar a SER, ou não SER!

Egregora
Enviado por Egregora em 05/05/2006
Código do texto: T150755
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.