Sou coisa alguma

Eu poderia pensar e esconder,

Anular meu pesar,

Não transparecer...

Minhas juntas não são capazes de me suportar ao chão, passei muito tempo imaginando.

Encontra-me não por ser a águia que procura a presa a qual vai abater, mas por ser a águia que se apaixona pela presa e esquece sua natureza caçadora.

Não sou uma coisa nem outra, me prendi ao nada, nunca compreendi muito bem. Sou coisa alguma.

Talvez se eu não mais andasse pela mediocridade de minhas lamentações e me sustentasse por apenas o pouco de força que me resta...eu seria capaz de ressurgir.