Um basta! “chega”.
Até quando viver nesta amargura, até quando esperar, se já se sabe que não irar chegar, até quando chorar, até quando resistir?
Por que sofrer, se pode se aliviar toda essa dor, porque esperar se podemos adiantar a chegada da partida? Porque se lamentar, com as coisas más que acontecem se podemos nos livrar delas, na hora em que quisermos, por que resistir a dor, adiando–a, se no final, terá que passar por ela, da mesma forma. Ate quando essa amargura fará de meu peito, sua moradia, como eu queria que essa tristeza que me invade, tomasse coragem, e se atirasse debaixo do primeiro automóvel que encontrasse pela frente, que a dor que sufoca meu coração, se atirasse do alto de uma torre, que a solidão, pegasse suas malas e fosse embora, a procura do infinito, o medo, á esse eu queria que se casasse com a insegurança, e fossem morar bem longe de mim. Vejo em meu cominho, a terra que brilha com a luz do sol, vejo as flores, que balançam de um lado para o outro, com o toque do vento, os pássaros cantam uma linda canção, um belo cenário exposto pela natureza, mas antes de chegar lá, tenho que passar por um deserto, que não tem dia nem luz, é escuro e frio, não existe estrela nem céu, o chão parece fugir de meus pés, para chegar ao belo cenário, preciso passar pelo deserto, mas o cenário pode não ser por mim alcançado, pois depende de mim, seguir em frente, ou parar por aqui, eu já estou cansada, meu corpo, parece querer resistir por um intuito tolo da mente, mas meu coração, já desistiu há muito tempo, e o corpo, não pode seguir em frente sem ele, o corpo quer, mas o coração, se unindo com a mente, decide não mais continuar, então percebo que acabou a estrada ali, naquele deserto, sem chão, e sem céu, sem estrela e sem luz, finalmente é o fim, agora é uma dor enorme, que toma conta do peito, e que pretende suavizar a alma.
A procura da serenidade, dando um basta no sofrimento!
Autor (@):Daiane Garcia - *eumesma
25 de janeiro de 2007