Lá no Goiás...amigos demais...

Como é bom chegar lá. Como é bom rever parentes que há muito não via, abraçar a todos, perguntar sobre os acontecimentos cotidianos e extraordinários.

Às vezes, a distância nos deixa um tanto frios, já que ficamos medindo a vida em quilômetros e horas, pensando na distância; que um final de semana é muito pouco para se deslocar para tão longe. Mas quando você chega naqueles cerrados e tem aquela recepção, quando revê tanta gente que andava sumida por esse Brasil, é que se pode sentir o quanto é reconfortante, revigorante e bom para que tenhamos mais lembranças, para que durante o sono, sejamos presenteados em sonhos com as pessoas de quem gostamos tanto.

Não são só os parentes, mas os parentes dos parentes que se tornaram amigos, que estudam, trabalham, são pais, filhos e irmãos. Que demonstram a alegria pela criança que nasceu, ou que em meio a alegria de uma festa, deixam uma lágrima escorrer na lembrança de alguém que se foi mais cedo.

Pessoas amigas, que recebem seu abraço com carinho, que te beijam com toda a saudade que o tempo e a distância insistem em alimentar, dos quais você se esquece ou prefere não se despedir, na certeza de que estarão contigo onde você for.

E então, quando você chega em seu lar, fica a pensar no quanto a saudade dói, mas que é melhor sentir a dor e ter saudade do que viver anestesiado pelo esquecimento...

Feliz Dia da Amizade.

BORGHA
Enviado por BORGHA em 20/07/2009
Código do texto: T1709235
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