A espera de um beijo

Das noites perdidas, dos dias claros, das noites frias;

onde o começo não chegou ao fim.

A tempos eu não sentia o que senti ao ver,

O tempo é curto e incerto;

Cinsero.

Apenas um maior tempo eu queira.

Mas que esse não seja perdido, como todos os outros que tive.

E agora parece só me restar o dia 31 de dezembro,

e então lá vamos nós.

O dia todo a nadar, sorrir, olhar,

e depois da meia noite, a dúvida, a incerteza, o sono, a dor.

Luzes iluminam toda a paisagem, fogos, como se fossem meus,

para mim, para você, para nós.

Como se o tudo tivesse acontecido.

Nada havia existido.

Apesar de palavras valerem muito,

nada me vale em horas indeterminadas.

Onde palavras deveriam calar-se em calientes beijos de amor,

o meu, o nosso beijo desejado.

Ta legal. Ta tudo bem.

O tempo é quem dirá por nós;

E quem sabe no dia 1 de janeiro de algum ano,

o nosso ano não se inicie à dois.

A espera de um grande beijo!

Paloma Natácia
Enviado por Paloma Natácia em 23/07/2009
Reeditado em 25/11/2010
Código do texto: T1716040
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.