Sem sonhos (R.E)

Vi o menino parado na chuva

E a chuva, pairava sobre ele

Vi a água que banhava sua face

Misturando-se às lagrimas insípidas

Que derramava pelo sonho que morreu

Quem vê o menino ali, parado

Nem imagina, o quanto ele é forte

Mais forte ainda, são aquelas lagrimas

Que fizeram-no prostrar-se diante de si mesmo

Tudo por aquele sonho que morreu

E cheguei perto dele, dei-lhe a mão e perguntei

Porque tanto chorar, se sonhos vem e vão

Ele me respondeu, deixando-me inquieto

Pois disse que quando o próprio sonho morre

Nem dói lá tanto assim

O que mais dói, é quando, mesmo sem querer

Matamos o sonho de outras pessoas

n.a: Ninguém pode cultivar, ou matar, os nossos sonhos, senão nós mesmos

Só não podemos construí-los sobre outras pessoas, pois nem sempre elas são fortes o bastante, para não deixa-los vir ao chão.

Jephe
Enviado por Jephe em 15/08/2009
Código do texto: T1756086