Lagrima angustiada.

Um olhar triste… uma lagrima volumosa e densa, morna e tremula, desprende-se, carregada de sentidos, percorre o triste semblante vazio, e distante… uma lagrima de pura amargura, percorre e cai perdida na vastidão do vazio.

Lagrimas que dos olhos tristes, não para de brotar, melancolia… lagrima de alivio, alivio de uma dor que aumenta, a cada lagrima que cai, fazendo assim, com que a dor aumente, cada vez mais ao diminuir as lagrimas, uma dor angustiante, sem limites.

Nos olhos, a angústia de uma vida sofrida, uma jornada em que, a felicidade não se fez presente, jornada de puro sofrimento… lagrimas que buscam os sentidos mais vivos da alma, que trás consigo, a fatalidade de transportar o mais temido dos sentimentos, a dor.

A única maneira de expressar a dor e através da lagrima, não adianta gritar, pular ou ate mesmo sorrir da própria dor, como costumo fazer, não… não adianta!

Posso-me sentir aliviada, mas a dor só passa após o despejo das lagrimas, que pode ser volumosa ou fraca, quente ou gelada… importa apenas que, o corpo se arrepia e ela escorre pela face sem destino deixando a sensação de alivio, e que às vezes continua a doer.

Um frio forte vem de dentro, que a pele toda começa a arde, e de repente, os olhos são violentados a expulsar, um volumoso líquido chamado, lagrima, a mesma sai causando a sensação, de vazio, e às vezes não.

Liquido que deixa os olhos molhados, doloridos de se ver, deixa um vazio por dentro, chamado de dor, lagrima de desespero, liquido que nasce dos olhos, mas suas raízes nascem, nas profundezas do coração, espalhando-se pela carne, onde fazem dos tristes olhos, suas nascentes… lagrima… dor… vida!

Daiane Garcia *eumesma

23 de junho de 2008

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 14/09/2009
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