HISTÓRIA DE PARDAIS

O sol ainda não havia aparecido, mas acordei meio á um grito de guerra.

Eram pardais de prontidão numa festa comemorando o sabor da linda manha.

Pássaros de quintais que se reproduzem nas cidades, onde moram homens que fogem do campo, da paz e da vida rural.

Coleta imagens de monges, besteirol e adoram sexo fácil.

Mas hoje é um dia diferente... Numa revoada funesta onde a prosa é nossa visão, não se deslumbra, mas pode haver aves raras surgindo entre uma montanha que se mostra longe.

O céu está com uma cor diferente também, um azul celúreo, vivo e decente ao meu olhar. E nesta nota musical onde percebo que “Dó” é maior em ouvidos sensíveis, trago rosa á minha janela e velejo no mar sóbrio do contentamento.

Minha vida soa pela porta á fora, homogêneo é o meu sorriso,

A natureza me agrega á benção das vinte quatro horas, que Deus seja eterno

No doce mel e os meus lábios o portal.

Neste mundo onde os pássaros têm nome de gente, quero inserir-me na história de pardais, onde todos possam me ouvir pela manha ao despertar com uma lembrança viva.

Mas que no intuito de soar em um bom canto... Possa ser lembrado mesmo que

Eu não possa atenuar a melodia de um curió.

Gueko
Enviado por Gueko em 03/10/2009
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