Papel e caneta.

O branco brilhante do papel embaraça minha visão, a caneta de cor azul escura, sorria para mim, na expectativa de serem usados para um novo poema… estou me esforçando, e, não consigo, sem concentração, palavras que me fogem do pensamento, pensamentos sem lógicas, frases atropeladas, um conflito!

A caneta se oferece, e, mais uma vez, se oferece, e novamente… o papel se sacode, brilha… provocando-me a sujá-lo com a caneta oferecida, que para onde eu olhe, ela se apresenta a minha frente, mas não consigo, não há nada em mim, estou vazia, de tanto conflitos com pensamentos sem lógicas.

Pego a caneta, minha mão treme, o papel parece sorrir pra mim, e, não consigo… cadê meus pensamentos, estão estacionados, a vagar em pensamentos bloqueados, longe de mim, depois de muito tempo, papel e caneta são engavetados, e eu, saio a caminhar sem direção, com olhos fixo ao vazio, e pensamentos turbulentos, completamente atormentados.

Daiane Garcia *eumesma

06 de abril de 2009

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 07/10/2009
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