Profissionais do SEXO

Dignidade?

A que preço estamos vendendo nossas almas e nossos corpos?

É tudo tão surreal, e imperfeito.

A sociedade nos molda aos seus conformes e nos faz pensar que somos independentes e pensamos por si só.

Mais o assunto de hoje nem é sobre o que eu sou...

É sobre o que elas são... As profissionais do sexo.

Muita gente não aceita o termo “Profissionais do SEXO” como uma profissão, acham apenas que são vadias, que ficam em esquinas, esperando homens, loucos por sexo, ou que não conseguem se quer conquistar uma mulher.

Julgá-las? Quem sou eu pra fazer isso? Apenas uma mortal.

Uma mortal, que com os próprios olhos enxerga nisso uma profissão, e respeita acima de tudo. Ninguém realmente sabe o que se passa na vida de tantas mulheres, ou homens que ganham a vida vendendo o corpo.

Em contra peso poderíamos dar o exemplo de venda de votos, se você vende seu voto, você está vendendo a sua alma, se você faz sexo por dinheiro você está vendendo o seu corpo.

Então, são fatos e fatos... Hoje vi algumas profissionais do sexo, em uma esquina em Belo Horizonte, com roupas minúsculas, e se insinuando para a Hillux preta em que eu me encontrava. (claro de vidros fechados, acharam que eram só os rapazes que estavam na frente). Mais será que elas realmente querem fazer aquilo?

Será que o dinheiro é tão essencial para a sobrevivência dessas pessoas?

Culpadas? Inocentes?

Não são os termos mais corretos pra se usar, os termos sim são: Desempregados, Famintos...

Voltando a pensar em política, se os nossos políticos querem melhorar o mundo, querem que o nosso país se torne desenvolvido, porque não investem em mais vagas de empregos? Pois uma coisa caro amigo eu te digo, estar na rua, se vendendo com certeza nunca foi e nem será o sonho de nenhum deles.

Mais eu respeito essa profissão, pois estão usando o que Deus lhes deu, não estão matando nem roubando... apenas estão acabando aos poucos com o corpo e diluindo a alguns reais o resto de sua mente.

Amanda Rodrigues
Enviado por Amanda Rodrigues em 24/10/2009
Código do texto: T1883871
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