Insensível morte
A insensível morte mergulha fundo, se espalha e se sente em casa, sem pedir licença, mergulha no rio, no ar, em tudo, da mesma forma que invade o majestoso palácio onde habita o rei, invade o humilde casebre habitado pelo pobre… honras, fortunas, penúrias, belezas, jovens, velhos, recém nascidos e até mesmo quem ainda nem chegou, sai abraçando a todos mesmo não sendo bem vinda. Nada estende sua existência quando ela resolve abraçar, um abraço fatal, que todos receberam um dia.
Daiane Garcia *eumesma
03 de Setembro de 2009