Graças à vida
Com o tempo vamos formando nossa identidade...
E eu não faço mais questão de ser legal.
Eu gosto do alternativo, do desconhecido, de pessoas imperfeitas.
Do irreal, do diferente, do inteligente.
E sem rótulos.
Desprezo qualquer tipo de mediocridade e afetações de felicidade.
Tenho orgulho do mau humor, pois o mau humor é uma indicação do discernimento que vem chegando.
E junto com ele, vem chegando também a maturidade.
Não faço questão de ser otimista, quando da realidade é que saem as fantasias e a imaginação.
E a realidade não é nada otimista. E quando é, traz felicidade, que quando sentida de verdade, não precisa ser traduzida.
É maior e é discreta, satisfaz.
E não tenho medo de afirmar que nada do que eu disse está pronto e concreto.
Tenho a liberdade de me autorizar a mudar, sempre que necessário.
De opinião, de ares, de escolhas, de gostos.
Só não mudo o fato de que não sou mais aquela pessoa efusiva que graças à vida ficou pra trás.